O ruído e seus efeitos auditivos

O ruído industrial está presente em quase todas as atividades industriais e pode ser um indicativo de manutenção deficiente das máquinas, acarretando folgas, vazamentos, vibrações que comprometem a saúde de uma parcela significativa dos colaboradores expostos a esse ambiente.


Esse ruído provoca dois tipos de efeitos: auditivos e não auditivos.


Os efeitos auditivos são muito conhecidos e podem ser classificados em:


Deslocamento temporário do limiar auditivo;
Deslocamento permanente do limiar auditivo.


O deslocamento temporário do limiar auditivo, é a surdez temporária devido à fadiga auditiva ocorre após uma exposição prolongada a níveis altos de ruído, mas que se recupera no decorrer do tempo de descanso.


O deslocamento permanente do limiar auditivo, também chamado de surdez profissional, pode ser de origem condutiva (ruptura de tímpano, ossículos ou outra estrutura de condução) ou neurossensorial, quando ocorre a destruição dos órgãos ciliados de Corti. A perda condutiva mostra um audiograma com perdas similares em todas as frequências, enquanto a perda neurossensorial apresenta, nesse teste, a chamada gota acústica, que representa uma perda da capacidade auditiva muito grande, em torno da frequência de 4.000 Hz.


Os efeitos não auditivos são os fisiológicos e os psicológicos, que se traduzem por: dor de cabeça, irritabilidade, vertigens, cansaço excessivo, insônia, dor no coração e zumbido na orelha.


O ruído intenso altera a condutividade elétrica do cérebro, provocando queda na atividade motora, reduzindo, dessa forma, a capacidade de atenção e concentração com a consequente queda de produtividade.


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